Exercícios sobre a guilhotina e a França revolucionária

Com estes exercícios sobre a guilhotina e a França revolucionária, você poderá testar seus conhecimentos sobre a aplicação da pena de morte nesse período, em solo francês.

Publicado por: Cláudio Fernandes

Questões

  1. Questão 1

    (UNIRIO)

    RobespierreQue se passa por aqui?

    III Cidadão Que pode se passar? Passa-se que aquelas poucas gotas de sangue de agosto e setembro não deram para as bochechas do povo ficarem coradas. A guilhotina anda muito devagar. Precisamos de um bom aguaceiro!

    I Cidadão – Nossas mulheres e filhos bradam por pão; queremos cevá-los com carne da aristocracia. Vamos! Mata os que não têm casaco esburacado! Todos- Mata! Mata!

    (BÜCHNER, Georg. A Morte de Danton. Quadros dramáticos da época do Terror na França. Trad. Mario da Silva, Clássicos de Bolso, Ed. Tecnoprint S.A. s/d)

    O drama, escrito entre 1834/35, retrata o momento da Revolução Francesa em que os jacobinos estão no poder, tentando varrer da França os "traidores" da Revolução. Sobre o período retratado, podemos afirmar que:

    a) permitiu o atendimento das demandas populares e preservou os privilégios do clero e da nobreza. b) garantiu a permanência da alta burguesia (gironda) e da nobreza em aliança pela defesa da revolução.

    c) preservou os direitos feudais e garantiu os privilégios da nobreza francesa conciliados com os avanços burgueses.

    d) conservou uma Constituição de feição liberal e defendeu o voto censitário, garantindo participação política da burguesia.

    e) foi o momento mais radical do processo revolucionário e teve ampla participação popular.

  2. Questão 2

    Apesar de ter sido empregada com mais veemência durante o terror do período da Convenção Nacional, na Revolução Francesa, a guilhotina continuou a ser, por um longo tempo, o instrumento de aplicação da pena capital na França. O fim do uso oficial da guilhotina pelo Estado francês só ocorreu em:

    a) 2011, sob o governo de Nicolas Sarkozy.

    b) 1829, sob o reinado de Carlos X.

    c) 1947, sob o governo de Charles de Gaulle.

    d) 1981, sob o governo de François Mitterrand.

    e) 1840, sob o reinado de Luís Filipe I.

  3. Questão 3

    (Cesgranrio)

    Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós;

    Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos.

    Máquina adorável, tende piedade de nós.

    Máquina admirável, tende piedade de nós.

    Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos.

    (In: ARASSE, Daniel. A Guilhotina e o Imaginário do Terror. São Paulo: Ática, 1989. p. 106-107. )

    A leitura do texto remete ao período da Revolução Francesa conhecido como Terror, que pode ser identificado como o momento:

    a) de diversas revoltas lideradas por trabalhadores rurais que pleiteavam o direito à terra e contra os quais o governo girondino utilizou a guilhotina indiscriminadamente.

    b) de medidas populares, tais como o controle de preços e a reforma agrária, sob a liderança jacobina, durante o qual a guilhotina representava para muitos a justiça revolucionária.

    c) do apogeu do domínio burguês, caracterizado pela criação do Banco de França e pelo aumento do comércio francês com as nações europeias, durante o qual a guilhotina simbolizava a eliminação dos resquícios feudais.

    d) do retorno da nobreza em uma ação contrarrevolucionária, que eliminou as lideranças burguesas e populares que haviam iniciado o processo revolucionário e utilizou a guilhotina como protetora da pátria ameaçada.

    e) resultante da Lei de Cercamentos, que provocou a expulsão dos camponeses de suas terras e sua execução sumária, por meio do uso da guilhotina.

  4. Questão 4

    Uma das principais características do instrumento de pena capital chamado guilhotina era:

    a) não ter sido usado contra membros participantes da Revolução Francesa.

    b) a decapitação da vítima por meio de uma espada tradicional japonesa.

    c) ter sido fabricado por um médico francês chamado Joseph-Ignace Guilhotin.

    d) não ter sido usado contra o monarca francês da ocasião, Luís XVI.

    e) o enforcamento da vítima usando-se uma corda de seda.