Exercícios sobre contratualismo

Estes exercícios sobre o contratualismo testarão seus conhecimentos sobre a perspectiva dessa corrente sobre o papel do Estado Civil e o estado de natureza do homem.

Publicado por: Lucas de Oliveira Rodrigues

Questões

  1. Questão 1

    O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano:

    a) era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência.

    b) vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje.

    c) era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social.

    d) era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais.

  2. Questão 2

    Thomas Hobbes acreditava que o “homem era o lobo do homem”. O que Hobbes queria dizer com isso?

    a) Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento.

    b) Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.

    c) Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza.

    d) Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia.

  3. Questão 3

    John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente “racional e social”, com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social?

    a) O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente “bom”. O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos.

    b) O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas.

    c) O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia.

    d) A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza.

  4. Questão 4

    (UFSM) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz.

    Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

    Considere as afirmações:

    I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.

    II. Dois dos grandes teóricos sobre o “estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo.

    III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.

    Está(ão) correta(s)

    a) apenas I.

    b) apenas II.

    c) apenas III.

    d) apenas I e II.

    e) apenas II e III.